Polícia Civil prende enteado que tentou matar padrasto com disparo de arma de fogo em Cuiabá

Investigado já havia agredido a vítima em ocasião anterior com uma coronhada na cabeça

Um homem investigado por tentativa de homicídio praticada contra o padrasto em Cuiabá teve o mandado de prisão temporária cumprido pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (16.4), dentro de investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O investigado, de 36 anos, que tentou matar o padrasto com disparo de arma de fogo e que já havia o agredido fisicamente, teve a ordem de prisão decretada pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo),  com base nas investigações da DHPP, que apuraram os crimes de ameaça, lesão corporal e tentativa de homicídio.

Durante o levantamento de informações, foi apurado que a vítima, de 64 anos, havia adquirido um imóvel do enteado, que ficou muito zangado pelo fato do padrasto cobrar a entrega da escritura do bem. Outro motivo de desavença entre os envolvidos, era que o investigado atribuía culpa a vítima, o fato de ter sua Carteira Nacional de Motorista cassada.

Em uma das discussões, no dia 16 de fevereiro, o enteado chegou a agredir o padrasto com uma coronhada na cabeça. A tentativa de homicídio ocorreu cerca de um mês após o primeiro fato, no dia 13 de março, quando o investigado efetuou um disparo de arma de fogo contra a vítima que estava dentro de sua caminhonete S-10.

O disparo atingiu o retrovisor direito e a janela do veículo, sendo que o crime só não foi consumado, por circunstâncias alheias à vontade do autor do disparo. Na ocasião, o investigado chegou a proferir ameaças até mesmo contra a própria mãe, dizendo que poderia chamar a Polícia, porque ele mataria o padrasto e toda a família.

Diante dos elementos apurados na investigação, o delegado Marcelo Carvalho representou pelo mandado de prisão temporária do investigado, que foi deferida pela Justiça e cumprida nesta quarta-feira (16), pelos policiais da DHPP.

A prisão foi realizada na residência do investigado, que foi conduzido à delegacia para as providências cabíveis, sendo posteriormente encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.