Política
TJ mantém afastamento de vereador suspeito de propina de R$ 250 mil em Cuiabá

O desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Juvenal Pereira da Silva, negou o recurso do vereador Chico 2000 (PL) e manteve a decisão que o afastou do mandato por 180 dias. Esse é o primeiro revés do parlamentar que tenta retomar o mandato após ter sido alvo da Operação Perfídia, que apura cobrança de propina para votar um projeto que favoreceu uma empresa.
A decisão que se encontra sob sigilo foi dada no dia 13 de maio. A reportagem apurou que o desembargador entendeu que o pedido apresentado pela defesa já se discutia o mérito da investigação, e que por isso não seria necessária aguardar as conclusões das investigações.
Agora a defesa do vereador avalia se recorrerá novamente. A tese defendida é de inexistência de urgência para o afastamento de Chico.
E que a permanência do parlamentar no mandato não atrapalharia as investigações, já que o fato analisado ocorreu em 2023. Chico 2000 é acusado de ter dado o aval, enquanto presidente da Câmara, para que o vereador Sargento Joelson (PSB) negociasse o pagamento de R$ 250 mil em propina para que se aprovasse um projeto que autorizou a renegociação de dívidas da prefeitura, para que ela obtivesse certidões negativas, e assim receber recursos para pagar empresas, entre elas, a HB20 Construções, responsável pelas obras do Contorno Leste.
Áudios e troca de mensagem entre Joelson e um representante da empresa revelam, em tese, que Chico 2000 sabia das negociações. “Bom dia, J, tudo bom? Oh irmão, teve um cara aqui por nome Jean, falando em nome da empresa aí, querendo resolver problemas, de acordo… de acerto entre nós e vocês aí. Ôôh irmão, deixa eu só te falar cara, o acordo foi feito entre eue você cara. O presidente Chico, um dia participou edeu o aval cara, agora você fica mandando terceiros aqui cara. Não está resolvido nosso trem? Nós não resolvemos a parte suas e você está terminando de resolver a parte nossa, então está tudo certo, não tem que ficar mandando ninguém aqui não, pow!”, diz um dos áudios.
O funcionário também comprovou o pagamento por depósito, via PIX, no valor de R$ 150 mil para José Márcio da Silva Cunha, pessoa indicada por Joelson para receber o pagamento. Chico 2000 chegou a ter um pedido de cassação contra ele.
Porém, a Câmara rejeitou, alegando irregularidades na solicitação feita pelo ex-juiz federal Julier Sebastião (PT). A reportagem procurou o vereador Sargento Joelson (PSB) para saber se ele recorreu do afastamento. Porém, não respondeu os questionamentos.
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